Itapetininga/SP





Em atendimento ao disposto no artigo 16, da Lei Orgânica Municipal, comunicamos que as contas anuais do Município ficam à disposição dos cidadãos, no período de 15 de abril a 13 de julho, para consulta em local próprio no prédio da Câmara Municipal, localzado à Rua José Soares Hungria, 489, Jardim Marabá.

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2017

 

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ANO: 2016

Modalidade: Pregão Presencial

PROCESSO: 03/2016 - Pregão Presencial nº 01/2016

Tipo: Menor Preço Global

Objeto: Escolha da proposta mais vantajosa para contratação de empresa especializada para o fornecimento de sistemas informatizados de gestão pública, englobando cessão do direito de uso, instalação, implantação, treinamento, customização, migração, adequação, suporte técnico, atualização tecnológica de assistência técnica em Sistemas Integrados de Gestão Pública.

Data da Sessão Pública: 23/02/2016

Horário de início da Sessão: 14:00

Vencedor: 4R SISTEMAS & ASSESSORIA LTDA

Processo Licitatório Completo

   

PROCESSO: 04/2016 -  Pregão Presencial nº 02/2016 - REVOGADO

Tipo: Menor Preço por item

Objeto: Escolha da proposta mais vantajosa para a aquisição de suprimentos de informática para a Câmara Municipal de Itapetininga.

Data da Sessão Pública: 29/03/2016

Horário de início da Sessão: 14:00

Vencedores: COTA.COM COMERCIO E SERVIÇOS LTDA - EPP, LUANDA COMÉRCIO DE SUPRIMENTOS PARA INFORMÁTICA LTDA, T.VERSURI DISTRIBUIDORA DE INSUMOS E SUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA  

Processo Licitatório Completo

 

 

Modalidade: Carta Convite

PROCESSO: 01/2016 - Convite nº 01/2016

Tipo: Menor Preço por item

Objeto: Escolha da proposta mais vantajosa para o fornecimento parcelado, conforme a necessidade da Câmara Municipal de Itapetininga, de água mineral natural, destinada exclusivamente as microempresas ou empresas de pequeno porte.

Data da Sessão Pública: 17/02/2016

Horário de início da Sessão: 14:00

Vencedor: EDNA APARECIDA RAMOS ITAPETININGA ME

Processo Licitatório Completo

 

 

Modalidade: Dispensa de Licitação

PROCESSO: 02/2016 – Dispensa de Licitação nº 01/2016

Tipo: Menor Preço

Objeto: Prestação de Serviço Técnico Jurídico concernente ao acompanhamento e atuação nos processos judiciais em trâmite junto ao judiciário nos quais figure a Câmara Municipal de Itapetininga como parte ou interessada, bem como nos novos processos que eventualmente surgirem durante a contratação.

Vencedor: Contratada: Guilherme Abraham de Camargo Jubram

Processo Licitatório Completo

 

PROCESSO: 05/2016 – Dispensa de Licitação nº 02/2016

Tipo: Menor Preço

Objeto: Contratação de empresa especializada para a prestação dos serviços de seguro de automóveis, para os 05 (cinco) veículos oficiais da Câmara Municipal de Itapetininga.

Vencedor: MAPFRE SEGUROS GERAIS S.A.

Processo Licitatório Completo

 

PROCESSO: 06/2016 – Dispensa de Licitação nº 03/2016

Tipo: Menor Preço

Objeto: Prestação de serviços de estação de monitoramento de alarme remoto, durante 24 horas do dia, da sede da Câmara Municipal de Itapetininga.

Vencedor: ALARM CENTRO SISTEMAS ELETRONICOS LTDA EPP

Processo Licitatório Completo

 

PROCESSO: 07/2016 – Dispensa de Licitação nº 04/2016

Tipo: Menor Preço

Objeto: Contratação de Empresa ou profissional especializado na área de engenharia civil para a realização de perícia técnica em todo o prédio da Câmara Municipal de Itapetininga.

Vencedor: CARLOS HENRIQUE R. COSTA

Processo Licitatório Completo

 

PROCESSO: 08/2016 – Dispensa de Licitação nº 05/2016

Tipo: Menor Preço

Objeto: Contratação de Empresa especializada em prestação de serviço de manutenção preventiva e corretiva nos aparelhos de ar condicionado.

Vencedor: APARECIDA DAS DORES AYRES NUNES

Processo Licitatório Completo

 

PROCESSO: 09/2016 – Dispensa de Licitação nº 06/2016 - CANCELADA

Tipo: Menor Preço

Objeto: Contratação de Empresa especializada em prestação de serviço de assentamento de piso de 235m² de lajotas/bloquetes..

Vencedor: CONSTRUTORA ALVES CARDOSO

Processo Licitatório Completo

 

 

ANO: 2015

Modalidade: Pregão Presencial

PREGÃO PRESENCIAL Nº 01/2015 - Serviços de manutenção preventiva e corretiva em aparelhos de ar condicionado

PREGÃO PRESENCIAL Nº 02/2015 - Fornecimento, montagem e instalação de cobertura em policarbonato alveolar

PREGÃO PRESENCIAL Nº 03/2015 - Fornecimento do Software Microsoft Office Home and Business  2013

PREGÃO PRESENCIAL Nº 04/2015 - Fornecimento de escâneres e microcomputadores

PREGÃO PRESENCIAL Nº 05/2015 - Combustíveis - Deserto

PREGÃO PRESENCIAL Nº 06/2015 - Combustíveis

 

Modalidade: Carta Convite

CARTA CONVITE Nº 01/2015 - Fornecimento de água mineral natural

CARTA CONVITE Nº 02/2015 - Materiais de escritório e suprimentos de informática

CARTA CONVITE Nº 03/2015 - Aquisição de materiais de limpeza, de higiene pessoal e descartáveis

CARTA CONVITE Nº 03/2015 - Edital de Retificação

CARTA CONVITE Nº 04/2015 - Material de limpeza, de higiene pessoal e descartaveis

 

ANO: 2014

Modalidade: Pregão Presencial

PREGÃO PRESENCIAL Nº 01/2014 - Veículos

PREGÃO PRESENCIAL Nº 02/2014Som

PREGÃO PRESENCIAL Nº 03/2014 - Equipamentos de Informática

AVISO DE SUSPENSÃO DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 03/2014

AVISO DE RETIFICAÇÃO DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 03/2014

PREGÃO PRESENCIAL Nº 04/2014 - Veículo

PREGÃO PRESENCIAL Nº 05/2014 - Fornecimento e instalação de grades e portões - Licitação Deserta

PREGÃO PRESENCIAL Nº 06/2014 - Fornecimento e Instalação de Grades e Portões - Licitação Deserta

PREGÃO PRESENCIAL Nº 07/2014 - Fornecimento e Instalação de Grades e Portões

PREGÃO PRESENCIAL nº 08/2014 - Equipamentos de Informática

PREGÃO PRESENCIAL nº 09/2014 - Aquisição de eletrodomésticos e eletroeletrônicos

 

ANO: 2013

Modalidade: Pregão Presencial

PREGÃO PRESENCIAL Nº 04/2013 - Vigilância e Segurança Patrimonial Armada.pdf

PREGÃO PRESENCIAL Nº 05/2013 - Instalação de Grades para a nova sede da Câmara Municipal de Itapetininga.pdf

 

 

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Destacando as inúmeras ocorrências , vários acidentes, na Rua Leonor Ayres de Camargo, em Vila São José, decorrente de veículos que se utilizam dos dois sentidos da via para estacionar, o vereador José Davino Pereira está solicitando ao prefeito municipal e ao secretário municipal de trânsito e cidadania, a proibição do estacionamento no sentido bairro-centro, Rua Leonor Ayres de Camargo, em Vila São José.

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A Câmara Municipal de Itapetininga é uma das mais antigas do Brasil. Ela foi instalada no dia 03 de março de 1771. No ano anterior, exatamente no dia 05 de novembro de 1770 ocorreu a fundação da então Freguesia de Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga. Foram escolhidos para Juízes Simão Barbosa Franco e Domingos José Vieira, para vereadores Miguel Fernandes Abreu, José Rodrigues Guimarães e Sebastião Rodrigues de Quevedo e, para procurador do conselho, Bernardo José Tavares. Para que a cerimônia de fundação legalizasse o governo da então Vila de Itapetininga era preciso que a Câmara Municipal fosse oficialmente instalada. No dia 4 de fevereiro de 1771, Simão Barbosa Franco prestou o devido compromisso de Juiz Ordinário e, a partir daí, passou a ter prerrogativa de receber o compromisso dos demais integrantes da Câmara. Isso aconteceu no dia 03 de março, sendo celebrada missa solene e, a seguir, sessão solene de instalação da Câmara Municipal, quando foram investidos em suas funções os nomes escolhidos.

Com a Proclamação da Independência, em 07 de setembro de 1822 a Câmara Municipal de Itapetininga manteve suas prerrogativas. As mudanças começaram a acontecer com a Constituição de 1824, que manteve apenas sua função legislativa, uma vez que antes ela tinha competência executiva e inclusive praticava a justiça.

Embora na lei existisse uma certa autonomia no que diz respeito a “promover e manter a tranqüilidade, a segurança, a saúde e a comodidade dos habitantes’’ (artigo 71 do Regimento das Câmaras), na realidade houve um processo de total aniquilamento do legislativo municipal. A venda de imóveis públicos, o controle dos arrendamentos e as fontes de recurso ficaram atrelados à recém implantada Assembléia Provincial.

As resistências e protestos dos vereadores foram marcantes. Em muitas oportunidades tomaram decisões à revelia da Assembléia, como a lei que obrigava a vacina sob penas severas na década de 1830. Essas posições ecoaram na Capital da Província e aceleraram o processo de elevação da vila à categoria da cidade em 13 março de 1855, passando a ter 9 vereadores.

Foi nesse período que se criou a Comarca de Itapetininga (1852), reivindicação bastante discutida na Câmara, também a fundação da Loja Maçônica Firmeza (1852) e da Irmandade do Santíssimo (1851). A maioria dos vereadores era maçons e irmãos do santíssimo.

Como as reuniões eram praticamente trimestrais, assuntos urgentes eram deliberados em sessões extraordinárias convocadas pelo presidente e podiam durar dias, dependendo da complexidade do assunto. Quando não havia quórum o suplente era convocado no dia. A mesa era composta de um presidente e um vice-presidente. O secretário era um funcionário da Câmara.

Com a Proclamação da República, foram dissolvidas as Câmaras Municipais, que só voltaram funcionar em 1892, com mandato de 3 anos para 9 vereadores. O mandato da Mesa Diretora era de 1 ano, assim como o do Prefeito, que era um vereador e dos sub-prefeitos dos distritos. Logo após a Revolução de 1930 as Câmaras Municipais foram novamente dissolvidas. Reinstaladas em 1936, foram novamente fechadas em 1937, com o golpe do Estado Novo. A reabertura só viria com a redemocratização em 1946. A partir de 1947 os vereadores passaram a ter mandato de 4 anos e a Câmara de Itapetininga passou a ter 15 vereadores.

Em 1983, a sede da Câmara Municipal de Itapetininga foi transferida do centenário prédio da Praça Marechal Deodoro para a rua Monsenhor Soares 251, onde em 1989, instalou a Câmara Constituinte, que elaborou a nova Lei Orgânica do Município de Itapetininga. Atualmente a Câmara Municipal de Itapetininga conta com 19 vereadores, com sede no prédio situado na Praça dos Três Poderes, na rua José Soares Hungria 489, no Jardim Marabá.

 

Funções da Câmara

A função mais conhecida da Câmara é a de legislar, ou seja, discutir e votar leis no âmbito do município. Porém, esta não é a sua única atribuição. Os vereadores têm também, dentre outras, a tarefa de fiscalizar os atos da administração, zelando pela defesa do patrimônio público e pela observância dos interesses da sociedade local.

Para desempenharem as suas funções, os vereadores precisam estar em contato com os cidadãos. Precisam receber informações sobre o que acontece na cidade, ao mesmo tempo em que precisam transmitir informações sobre o exercício do mandato, sobre os fatos que ocorrem na Câmara e sobre a gestão do dinheiro público pelo Legislativo (prestação de contas).

Agora, a tecnologia nos oferece um novo meio de comunicação, que tem se mostrado eficiente e a cada dia atinge um número maior de pessoas: a Internet.
Aproveitando-se desse recurso, a Câmara de Itapetininga vem ocupar o seu espaço, pretendendo fazer dele uma alternativa democrática de participação da sociedade itapetiningana no processo político local.

Nosso site se propõe a ser também um canal de transparência, onde o cidadão poderá tomar conhecimento dos fatos mais importantes que acontecem na Câmara, assim como das prestações de contas do Poder Legislativo.

Para isso, pedimos aos nossos cidadãos internautas que explorem todo o conteúdo da página e a divulguem para a sociedade, a fim de que o máximo possível de pessoas possa visitá-la, conhecê-la e participar da construção da democracia em Itapetininga.

A Câmara Municipal é o órgão que representa o Poder Legislativo no Município. É composta por 19 vereadores eleitos diretamente pelo povo, que têm a prerrogativa de representar a população, decidindo sobre os principais assuntos de interesse da cidade.

 

Saiba mais sobre a Câmara Municipal de Vereadores

 O Poder Legislativo do Município é exercido pela Câmara de Vereadores. Exerce quatro funções básicas:

  • A função legislativa que consiste em elaborar as leis sobre matérias de competência exclusiva do município;
  • A função fiscalizatória, cujo objetivo é o exercício do controle da Administração Pública local, quanto à execução orçamentária e ao julgamento das contas apresentadas pelo Prefeito.
  • A função administrativa e restringe-se à sua organização interna, estruturação de seu quadro de pessoal, direção de seus serviços auxiliares e elaboração de seu Regimento Interno.

 

As atribuições da Câmara Municipal

Compete à Câmara de Vereadores, com a sanção do Prefeito Municipal: 

  •  Legislar sobre todas as matérias atribuídas ao Município pelas Constituições da União e do Estado e pela Lei Orgânica;
  • Votar: o Plano Plurianual; as diretrizes orçamentárias; os orçamentos anuais; as metas prioritárias; o Plano de Auxílios e Subvenções.
  • Legislar sobre tributos de competência municipal;
  • Legislar sobre a criação e extinção de cargos e funções do Município, bem como fixar e alterar vencimentos e outras vantagens pecuniárias;
  • Votar leis que disponham sobre alienação e aquisição de bens móveis;
  • Legislar sobre a concessão de serviços públicos do Município;
  • Legislar sobre a concessão e permissão de uso de próprios municipais;
  • Dispor sobre a divisão territorial do Município, respeitada a legislação federal e estadual;
  • Criar, alterar, reformar ou extinguir órgãos públicos do Município;
  • Deliberar sobre empréstimos e operações de créditos, bem como a forma e meios de pagamento;
  • Transferir, temporária ou definitivamente, a sede do Município, quando o interesse público o exigir;
  • Cancelar, nos termos da lei, a dívida do Município, autorizar a suspensão de sua cobrança e a relevação de ônus e juros;
  • Autorizar, pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores, alienação de propriedade do Município.
  • É de competência privativa da Câmara Municipal de Vereadores: Eleger sua Mesa Diretora, elaborar seu Regimento Interno e dispor sobre sua organização;
  • Propor a criação e extinção dos cargos de seu Quadro de Pessoal e Serviços, dispor sobre o provimento dos mesmos, bem como fixar e alterar vencimentos e outras vantagens; Conceder títulos de benemerência, conforme dispuser a lei;
  • Autorizar o Prefeito a se ausentar do Município quando exceder a quinze dias.
  • Convocar Secretário Municipal para prestar, pessoalmente, informações sobre assuntos de sua competência, previamente determinados, importando a ausência injustificada em crime de responsabilidade.

 

O processo legislativo compreende a elaboração de:

  • Emendas à Lei Orgânica;
  • Leis ordinárias;
  • Decretos legislativos;
  • Resoluções;
  • Leis complementares.

 

São, ainda, entre outros, objeto de deliberações da Câmara de Vereadores, na forma do Regimento Interno:

  • Autorizações;
  • Indicações;
  • Requerimentos.
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Itapetininga

"Terra das Escolas - Atenas do Sul"

A primeira povoação surgiu em torno de um antigo pouso de bandeirantes, tropeiros ou negociantes de animais, nas proximidades do rio Itapetininga, nos séculos XVII e XVIII. Seu desenvolvimento começou por volta de 1750. Em cinco de novembro de 1770 o povoado foi erguido em vila – a Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga -, tendo sido, na ocasião levantado o pelourinho. São considerados fundadores da cidade Simão Barbosa Franco e Salvador Oliveira Leme (o Sarutayá) são considerados os fundadores da cidade. A Vila foi elevada à categoria de cidade no dia treze de março de 1855. O município foi criado a primeiro de janeiro de 1771 e, no final do mesmo ano foi instalada a primeira paróquia – a Igreja da Matriz. A partir de então, Itapetininga começou a atrair comerciantes de todos os lugares do país. Não demorou muito para que os japoneses, libaneses, italianos e alemães viessem desfrutar de nossas riquezas, colaborando intensamente para o progresso que hoje se instala.

Itapetininga, nome de origem indígena (tupi-guarani), tem sido alvo de várias traduções, como registram estudiosos de nosso vocábulo, concluindo-se que o significado é pedra enxuta ou lageado seco, assim fundamentado historicamente.

Origem do Nome: O vocábulo Itapetininga tem sua origem na linguagem indígena, especificamente no tronco tupi-guarani. Os estudos filológicos referentes ao nome dado à Itapetininga concluem que pode o mesmo ter três significados diferentes:

Itáapé-tininga => caminho das pedras secas ou caminho seco das pedras;Itape-tininga => pedra chata, laje ou lajeado seco;Itá-pe-tininga => na pedra seca.

A tradução mais correta, porém, na opinião dos filologistas que pesquisaram o vocábulo, é laje seca ou enxuta, sendo Itape uma contração de Itapebe (pedra chata, rasa ou plana) e tininga (seco, seca ou enxuta).

Na opinião de SPOSATTI, "O vocábulo Itapetininga é de origem tupi-guarani, não há e nem pode haver dúvidas a esse respeito. Segundo Teodoro Sampaio, Itapetininga significa pedra enxuta ou laje seca, pois, argumenta, deriva de Itape – corruptela de Itapeva, que significa pedra, laje, e tininga que, por sua vez, significa seca, enxuta".

Nossa história oral também traz um depoimento sobre o nome Itapetininga: Um dos mais antigos comerciantes de Itapetininga, Francisco Weiss (já falecido), que era proprietário da Casa Weiss, informou, outrora, em conversa informa o seguinte: "De acordo com a opinião do historiador Dr. Luiz Macedo, o nome de nossa cidade deveria ser Tapetininga, que significa caminho seco. Dizia isso baseado em documentos de 1700, segundo os quais o governador da época determinou a abertura de um caminho novo para o Sul, que permanecesse sempre seco, em substituição ao antigo, que era constantemente encharcado".

Para Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, itá é uma palavra tupi-guaraní que significa pedra, metal, etc. Pode-se, então, sugerir que o nome de nossa cidade tenha se originado da imagem das pedras encontradas pelos tropeiros às margens do rio, hoje também denominado Itapetininga, onde pernoitavam, a caminho de Sorocaba, para proceder à venda dos muares que negociavam.

Codnome : "Terra das Escolas"; "Atenas do Sul", "Terra da Cultura" e "Terra da Hospitalidade" são cognomes utilizados para caracterizar Itapetininga, sua educação de qualidade, sua localização privilegiada no Sul do Estado, a cultura transmitida por seu povo e a hospitalidade garantida a seus visitantes. Curioso evidenciar que, em 1983, por iniciativa da Câmara do Município, houve uma tentativa de oficialização de nosso cognome. Com tal finalidade, foi realizada, a três de setembro do mesmo ano, por alunos da Fundação Karnig Bazarian, uma enquete popular, que obteve os seguintes resultados:

Terra da Cultura e Cultura da Terra - 35,7 %
Atenas do Sul - 32,4 %
Terra das Escolas - 28,6 %
Nenhum dos nomes - 3,3 %

Possivelmente, por não ter havido, na pesquisa realizada, uma vitória significativa, sobrepondo algum cognome aos demais, o Projeto de Lei foi retirado, deixando de ser oficializado o cognome de Itapetininga.

Santa Padroeira : A santa padroeira de Itapetininga é Nossa Senhora dos Prazeres.

Histórico: O papel da mineração na vida colonial brasileira foi extremamente significativo. "Durante três quartos de século ocupou a maior parte das atenções da população da terra e, em especial, da metrópole, pois as descobertas foram se multiplicando até meados do século dezoito, quando atinge sua maior área de expansão geográfica e alcança o mais alto nível de produtividade". (1)

A atividade mineradora, à época, estruturou o "Século de Ouro", cuja conseqüência principal foi o deslocamento do eixo econômico da Colônia, que passou das regiões açucareiras para a das minas. Em 1763, a capital da Colônia é transferida da Bahia para o Rio de Janeiro, o que, entre outras vantagens, passa a facilitar não apenas a comunicação, mas também a fiscalização do produto das minas.

Nesse contexto, o afluxo populacional de habitantes da terra para a região das Gerais é bastante expressivo. "Em poucos anos povoa-se, esparsamente, é verdade – uma área de dois milhões de quilômetros quadrados, na qual se distribuem pequenos núcleos, separados entre si por longas distâncias". (2)
"Abastecer a população concentrada nas minas e na nova capital tornou-se, então, um problema, sobretudo no que se referia ao transporte, já que o carro-de-bois, a carroça ou outro qualquer veículo não podia adaptar-se à acidentada topografia, e o cavalo não possui qualidades de cargueiro para suportar largos percursos sob carga considerável. A dificuldade que representa estabelecer-se um sistema de transportes eficiente e econômico, em região de difícil acesso e tão irregularmente ocupada, levará à procura de meio de transporte que possa solucionar o problema. Avulta, então, o Ciclo do Tropeirismo, que vem resolver a questão". (3)

Em virtude dessa situação, a partir de 1730, ou mesmo antes, teve início o que se pode chamar de exportação de animais, do extremo sul para as regiões centrais do Brasil. A partir dessa época, inúmeras cabeças de gado, oriundas das planícies do sul, chegam às terras de São Paulo e são distribuídas para outras regiões, após terem sido negociadas nas feiras anuais de Sorocaba, que se tornaram célebres. "As Feiras de Muares de Sorocaba se tornaram famosas no Brasil todo, sendo comentadas por quantos intelectuais, quer nacionais, quer estrangeiros, passaram por nossa cidade. Dos primeiros, podemos citar Paulo Eiró, o poeta. (...) Dos alienígenas, merece destaque o francês Saint-Hilarie. (...) Os tropeiros partiam das campanhas gaúchas tão logo terminasse o inverno, quando os pastos, ressequidos pelas geadas, rebrotavam. Viajavam lentamente, parando mais nos locais em que as pastagens fossem melhores, como no sopé da Serra de Santa Catarina, menos onde houvesse escassez de capim. Isso fazia com que a mulada chegasse aqui em boas condições, o que propiciaria melhores preços. Normalmente, em fins de março, as tropas já se encontravam nos campos que iam desde Sorocaba até Itapetininga, fechadas em um encosto. Encosto era o nome que se dava a um lugar apertado entre dois rios, entre rios e montanhas, barrancos ou matas cerradas, deixando apenas o lado da entrada para que os peões procedessem à ronda contínua, a fim de evitar o extravio dos animais ou que se entreverassem com as tropas alheias". (4)

Em 1730, ao coronel Cristóvão Pereira de Abreu coube a abertura de um caminho – o Caminho do Sul, por onde seriam trazidos os animais, objetivando favorecer o escoamento da produção e intensificar o comércio.

Um dos locais utilizados para pouso (pernoite) pelos tropeiros, ficava à beira do rio Itapetininga – o Porto de Itapetininga. Este fato, a nível de pesquisa histórica é plenamente constatado: em 1886, por ordem do Conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira, então presidente da Província, foi realizada uma exploração dos rios Itapetininga e Paranapanema; o engenheiro responsável por essa tarefa, Theodoro F. Sampaio, em relatório datado de 1889, assim se expressa: "A treze, chegávamos a Itapetininga, situada em posição aprazível, no meio de belíssimos campos e, a pouco mais de seis quilômetros distante do Rio Itapetininga, que lhe fica ao sul". (5) Nesse local, como bem explica Antônio Galvão Júnior, "está o embrião da história de nossa terra". (6) Segundo comenta o professor Antônio Antunes Alves, "em documentos impressos encontra-se o nome desse porto, na sesmaria do ituano Ângelo Cardoso dos Campos, passando por Dom Rodrigo César de Menezes, a 22 de março de 1726". (7)

Fundação - 05 de novembro de 1770
Elevação à Vila - 06 de novembro de 1771
Elevação à Sede de Comarca - 17 de julho de 1852
Elevação à Cidade - 13 de março de 1855

Bibliografia Consultada:
(1) JOB, Vera Ravagnani. Algumas considerações sobre o Ciclo do Ouro e o Tropeirismo. In: BONADIO, Geraldo.O Tropeirismo e a formação do Brasil. Sorocaba, Academia Sorocabana de Letras/Fundação Ubaldino do Amaral, 1984, p. 12.
(2) JOB, Vera Ravagnani. Algumas considerações sobre o Ciclo do Ouro e o Tropeirismo. In: BONADIO, Geraldo.O Tropeirismo e a formação do Brasil. Sorocaba, Academia Sorocabana de Letras/Fundação Ubaldino do Amaral, 1984, p. 12.
(3) JOB, Vera Ravagnani. Algumas considerações sobre o Ciclo do Ouro e o Tropeirismo. In: BONADIO, Geraldo.O Tropeirismo e a formação do Brasil. Sorocaba, Academia Sorocabana de Letras/Fundação Ubaldino do Amaral, 1984, p. 12.
(4) VIEIRA, Rogich. A Feira de Muares em Sorocaba . In: BONADIO, Geraldo. OTropeirismo e a formação do Brasil. Sorocaba, Academia Sorocabana de Letras/Fundação Ubaldino do Amaral, 1984, p. 33.
(5) SAMPAIO, Theodoro F. Relatório apresentado ao Dr. Pedro Vicente de Azevedo,Presidente da Província de São Paulo em 1886, referente à exploração dos rios Itapetininga e Paranapanema. São Paulo: Comissão Geográfica e Geológica da Província de São Paulo, 1886, p. 1.
(6) GALVÃO JÚNIOR, Antônio. Itapetininga e sua história. São Paulo: Gráfica Biblos Ltda., 1956, p. 10.
(7) ALVES, Antônio Antunes. Vamos contar uma história... a nossa. In: Folha de Itapetininga, edição especial n.

 

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