Itapetininga/SP



No Brasil, gramas do gênero Zoysia apresentam potencial para ampliar sua comercialização, por terem características agronômicas e comerciais desejáveis, como textura da folha, velocidade de crescimento, tolerância a seca e pragas, resistência ao pisoteio, dentre outras, o que as torna de grande interesse para os consumidores.

A grama Zoysia japonica é uma das mais cultivadas no país, pela facilidade de adaptação às regiões de clima quente. Visando à expansão da comercialização de gramas, o professor Antonio Orlando Di Mauro, do Departamento de Fitotecnia da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV), Câmpus da Unesp de Jaboticabal, deu início a um programa de cruzamentos entre espécies pré-selecionadas desse gênero.

“Havia um interesse para o desenvolvimento e o lançamento de novos cultivares de gramas no mercado brasileiro envolvendo híbridos de Zoysia spp., devido ao fato de serem considerados promissores, competitivos e portadores de características agronômicas e comercias desejáveis”, comenta o professor, advertindo que eram escassas as pesquisas desenvolvidas com essa espécie na área de melhoramento genético. “Desse estudo resultaram 151 híbridos, que serão avaliados agora em parcelas maiores (2,0 x 2,0 metros) em campo experimental”, assinala.

O programa foi conduzido em casa de vegetação pertencente à FCAV e as hibridações foram realizadas entre os diversos cultivares de Zoysia spp. Para analisar diferentes populações portadoras de bons atributos agronômicos e comerciais, foram realizadas caracterizações agronômicas e avaliações de tolerância a seca, pragas e doenças (infestação e infecção natural), bem como a avaliação dos descritores morfológicos dos híbridos obtidos.

Para a confirmação dos cruzamentos entre os cultivares, foram utilizados marcadores microssatélites (SSR), também usados para estimar a diversidade genética e fenotípica entre os cultivares de grama do gênero Zoysia, já que não há na literatura informações dessa natureza.

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O capital natural do Brasil confere ao país as condições necessárias para transformar a conservação e o uso sustentável de seus ativos ambientais em oportunidades para um desenvolvimento capaz de enfrentar novas condições futuras e, ao mesmo tempo, promover prosperidade socioeconômica. Esse cenário, contudo, só será possível de ser concretizado se o papel da biodiversidade em alavancar o desenvolvimento social e econômico brasileiro for reconhecido e incentivado.

As conclusões são do sumário para tomadores de decisão do primeiro diagnóstico brasileiro de biodiversidade e serviços ecossistêmicos, elaborado pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES, na sigla em inglês).

A versão preliminar do sumário foi apresentada em uma sessão especial durante a 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre até o próximo sábado (28/07) na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Maceió.

“O sumário ainda não está em sua versão definitiva e foi apresentado com o objetivo de debatermos as conclusões com a comunidade científica para incorporar críticas e sugestões que eventualmente possam ser feitas”, disse Carlos Joly, professor da Unicamp e membro da coordenação da BPBES e do Programa BIOTA-FAPESP, na abertura do evento.

Os ativos ambientais do Brasil – representados pela oferta de bens da natureza e serviços ecossistêmicos, como os associados à polinização e manutenção dos recursos hídricos – são a base de sustentação das demandas da sociedade brasileira, ressaltam os autores do relatório.

Das 141 culturas agrícolas brasileiras cultivadas, 85 dependem de polinização por animais, como abelhas, e mais de 40% da produção de energia primária no país são provenientes de fontes renováveis, exemplifica o documento.

“O capital ambiental do Brasil representa o seguro do país em um ambiente de crises globais de diferentes naturezas”, disse Mercedes Bustamante, professora da Universidade de Brasília (UnB) e uma das autoras do diagnóstico.

Os recursos naturais brasileiros, contudo, têm sido fortemente pressionados e ameaçados, alertam os autores. A atual destruição e degradação das florestas brasileiras, por exemplo, coloca em risco o ciclo hidrológico que mantém, em grande parte, a produção agrícola brasileira. “O uso insustentável de recursos naturais no país precisa ser urgentemente interrompido em face dos vários sinais de colapso ambiental”, diz o documento.

A fim de assegurar às futuras gerações no mínimo as mesmas riquezas naturais que a sociedade brasileira dispõe hoje será preciso, urgentemente, incorporar a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos às políticas de desenvolvimento do país. Além disso, é fundamental promover o cumprimento das leis ambientais existentes e inovar no desenho de políticas que integrem componentes sociais, econômicos e ambientais, sugerem os autores.

“Há urgência nas escolhas para consolidar as bases para um futuro sustentável. Talvez essa seja a principal mensagem do relatório”, avaliou Bustamante.

 

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Uma equipe de pesquisadores dos Estados Unidos desenvolveu uma droga que faz com que o sistema imunológico do paciente “devore” as células cancerígenas. O tratamento aumenta da defesa do organismo, feita pelos glóbulos brancos, e pode combater tumores agressivos como no câncer de mama e de pele. O estudo, desenvolvido através de testes em camundongos, mostrou que ao utilizar a droga o câncer parece ter parado de se espalhar por conta da ação dos macrófagos, que devoram invasores indesejados.

O professor Gilberto Castro, médico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e chefe do Departamento de Oncologia Torácica e Câncer de Cabeça e Pescoço conversa em entrevista sobre as formas de imunoterapia para o combate ao câncer.

Ele explica que conforme a progressão da célula cancerígena, ela passa a produzir substâncias capazes de induzir uma reação do sistema imunológico – os antígenos. A partir daí, os anticorpos são ativados; contudo, a defesa do organismo não consegue combater as células cancerígenas por conta da produção de proteínas que “desligam” o sistema imune. A imunoterapia, então, surge com o propósito de mudar isso.

As primeiras terapias com base no estímulo do sistema imunológico para tratar o câncer datam o fim do século 19 e começo do século 20, e, no fim do século 20, anticorpos para tratamento através da injeção direta na veia dos pacientes foram desenvolvidos.

Dos últimos anos para cá, os avanços foram feitos na identificação das formas utilizadas pelo tumor para “desligar” o sistema imune, culminando no desenvolvimento de anticorpos que são direcionados a essas “chaves de desligamento” e não ao tumor. Essa imunoterapia mais moderna já é utilizada em alguns casos e faz com que o sistema imune volte a reconhecer a célula cancerígena como uma ameaça, passando a combatê-la.

O oncologista afirma que essas formas de tratamento são, em sua maioria, aplicadas a pacientes com doenças metastáticas, quando a doença já se espalhou pelo organismo. A taxa de resposta apresentada ao tratamento varia de acordo com o paciente, possuindo maior eficácia quando é aplicado a recém-diagnosticados. O especialista ainda comenta que as respostas de pacientes à imunoterapia são duradouras, tendo um controle do tumor por dez à 12 meses, e em alguns casos, por anos. Além disso, a imunoterapia pode melhorar largamente a qualidade de vida do paciente por conta da menor agressividade dos efeitos tóxicos.

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O selo Brazil Agro - Good for Nature do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento voltado para produtos da pauta de exportações do país foi apresentado nesta segunda-feira (23), em São Paulo, durante o evento internacional Global Agribusiness Fórum 2018 (GAF. O objetivo do selo é associar produtos do setor a sua origem, a condições de qualidade, de sustentabilidade e de padrões internacionais. 

A identificação faz parte de uma política de incentivo à abertura de novos mercados, por meio de um plano continuado de negociações internacionais, que visa consolidar a imagem do país como produtor e exportador de produtos seguros para os consumidores. É uma das medidas voltadas para atingir a meta de conquistar de elevar a participação do Brasil no mercado mundial de alimentos dos atuais US$ 96 bilhões para cerca de US$ 146 bilhões

O desenvolvimento do selo foi discutido com empresários na sede da FIESP, em junho. A apresentação na sede da entidade, à época, fez parte de exposição sobre a Estratégia para Abertura, Ampliação e Promoção no mercado internacional do agro brasileiro. Entre as exigências para obtenção do selo, estão as boas práticas e o bem estar animal, o cumprimento da legislação, a conformidade internacional, que inclui a execução de programas de integridade (compliance), o uso sustentável dos recursos e a preservação do meio ambiente.

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A população do país deverá crescer até 2047, quando chegará a 233,2 milhões de pessoas. Nos anos seguintes, ela cairá gradualmente, até os 228,3 milhões em 2060. Essas são algumas das informações da revisão 2018 da Projeção de População do IBGE, que estima demograficamente os padrões de crescimento da população do país, por sexo e idade, ano a ano, até 2060.

Em 2060, um quarto da população (25,5%) deverá ter mais de 65 anos. Nesse mesmo ano, o país teria 67,2 indivíduos com menos de 15 e acima dos 65 anos para cada grupo de 100 pessoas em idade de trabalhar (15 a 64 anos).

Em relação à migração internacional, a projeção considerou a emigração da Venezuela para Roraima entre 2015 e 2022. Nesse período, migrariam para o estado cerca de 79,0 mil venezuelanos.

A taxa de fecundidade total para 2018 é de 1,77 filho por mulher. Em 2060, o número médio de filhos por mulher deverá reduzir para 1,66. Entre os estados, as maiores taxas de fecundidade serão em Roraima (1,95), seguido por Pará, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, todos com 1,80. As menores deverão ser no Distrito Federal (1,50) e em Goiás, Rio de Janeiro e Minas Gerais, todos com 1,55. Já a idade média em que as mulheres têm filos é de 27,2 anos em 2018 e deverá chegar a 28,8 anos em 2060.

A revisão 2018 estendeu a Projeção da População para unidades da federação até 2060. Santa Catarina, que hoje tem a maior esperança de vida ao nascer para ambos os sexos (79,7 anos), deverá manter essa liderança até 2060, chegando aos 84,5 anos. No outro extremo, o Maranhão (71,1 anos) tem a menor esperança de vida ao nascer em 2018, condição que deverá ser ocupada pelo Piauí em 2060 (77,0 anos).

A projeção detalha a dinâmica de crescimento da população brasileira, acompanha suas principais variáveis (fecundidade, mortalidade e migrações) e projeta o número de habitantes do Brasil e das 27 unidades da federação, ano a ano, de 2010 a 2060. Esse estudo demográfico é realizado em parceria com órgãos de planejamento de quase todos os estados brasileiros e segue as recomendações da Divisão de População das Nações Unidas. O material de apoio da Projeção da População 2018 está à direita desta página.

Em 2060, população deverá voltar a patamar próximo ao de 2034

A população total projetada para o país em 2018 é de 208,5 milhões. Esse número crescerá até alcançar o máximo de 233,2 milhões em 2047. A partir desse ano, a população irá diminuir até atingir 228,3 milhões em 2060, nível equivalente ao de 2034 (228,4 milhões).

A taxa de fecundidade total (número médio de filhos por mulher) projetada para 2018 é de 1,77 filho por mulher, e deverá reduzir para 1,66 em 2060. A revisão 2018 mostrou que o envelhecimento do padrão da fecundidade é determinado pelo aumento na quantidade de mulheres que engravidam entre 30 e 39 anos e pela redução da participação de mulheres entre 15 e 24 anos na fecundidade em todas as grandes regiões do país.

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No total, 89% do público-alvo tomou a vacina contra a gripe neste ano. A meta é atingir 90% desse grupo. Crianças e gestantes tiveram a menor cobertura
Apesar da vacina contra a gripe ainda estar sendo ofertada, mais de seis milhões de pessoas do público prioritário deixaram de se proteger contra a doença este ano. A cobertura vacinal, após três semanas do fim da campanha, chegou a quase 89%. O índice, no entanto, ainda está abaixo da meta recomendada pelo Ministério da Saúde, que é de 90%. Gestantes e crianças continuam sendo os que menos procuram as salas de vacinação, com cobertura de 76,4% e 73,6%, respectivamente. Até o início da semana, 3,3 milhões de crianças e 493.710 grávidas não tinham se vacinado contra a gripe.
De acordo com o último Boletim Epidemiológico, divulgado nesta semana, 50,4 milhões de pessoas que fazem parte da população-alvo da campanha se vacinaram contra a gripe. Desse total, 20,2 milhões foram idosos; 4,4 milhões trabalhadores da saúde; 2,2 milhões professores; 358,9 mil puérperas e 643,3 mil indígenas. Todos esses públicos, atingiram a meta de vacinação.
Desde o último dia 25 de junho, os municípios que ainda tiverem vacinas contra a gripe disponíveis, puderam estender a vacinação também para crianças de cinco a nove anos e adultos de 50 a 59 anos. Nestes dois grupos, já foram aplicadas 997.182 doses, sendo 411.474 e crianças de cinco a nove anos e 585.708 nos com idades entre 50 e 59 anos.
“Foram dois meses de oportunidade exclusivamente para o grupo prioritário se vacinar. Agora, a recomendação é que as doses sejam disponibilizadas também para esses outros públicos”, destacou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.
VACINAÇÃO DA GRIPE POR REGIÃO
A região sudeste é a que tem menor cobertura vacinal contra a gripe até o momento, com 84%. Em seguida estão as regiões Norte (85%), Sul (90,3%), Nordeste (94%) e Centro-Oeste com a melhor cobertura, de 99,1%. Entre os estados, Goiás (106,6%), Ceará (104%), Amapá (100%), Distrito Federal (97,3%), Espírito Santo (96,5%), Pernambuco (95,3%), Tocantins (95,2%), Alagoas (94,1%), Minas Gerais (93,9%), Mato Grosso (93,7%), Maranhão (93,7%), Paraíba (92,8%), Rio Grande do Norte (92,3%), Sergipe (92%), Paraná (92%), Piauí (91,4%) e Mato Grosso do Sul (90,2%) atingiram a meta do Ministério da Saúde. Os estados com as taxas mais baixas de vacinação contra a gripe são Roraima, com 66,7% e Rio de Janeiro, com 75,6%.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente

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édios e grandes agricultores aumentaram os investimentos na agropecuária na safra 2017/2018 na comparação com o ciclo anterior de financiamento. Os recursos alcançaram R$ 32,1 bilhões para o financiamento de bens e serviços, cuja repercussão se estende a safras futuras, registrando alta de 31% em relação à safra 2016/2017. O valor disponível era de R$ 38,1 bilhões.
A agropecuária empresarial teve disponibilizada, para safra 2017/2018, crédito oficial de R$ 188,4 bilhões, sendo que foram contratados, por produtores e cooperativas, cerca de 80% do total ou R$ 149 bilhões. O montante representa acréscimo de 13% em relação à safra anterior (2016/2017), quando foram aplicados no setor R$ 132 bilhões.
Programas de financiamento mais acessados pelos produtores rurais contribuíram para a modernização das atividades agropecuárias, por meio da expansão de investimentos voltados, principalmente, para a inovação tecnológica na propriedade rural, ampliação da capacidade de armazenagem e mitigação da emissão de gases causadores de efeito estufa.

Os destaques das contratações foram em programas, como Pronamp (102% ou R$ 3,8 bilhões), Inovagro (83% ou R$ 1 bilhão), ABC (74% ou R$ 1,6 bilhão) e PCA (66% ou R$ 1 bilhão).
Para o financiamento de custeio agropecuário foram emprestados R$ 80,3 bilhões. Quanto ao custeio agrícola, as culturas de soja e de milho representaram 42% e 13%, respectivamente. Na pecuária, a bovinocultura contratou 79% dos recursos de custeio, seguida pela avicultura e pela suinocultura, ambas com 8%.
Já para a industrialização, foram aplicados R$ 6,8 bilhões, concentrando 83% na região Sul. Para a comercialização, outros R$ 29,8 bilhões foram emprestados, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste.
Os números fazem parte do estudo sobre Financiamento Agropecuário da Safra 2017/2018, realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgado nesta quinta-feira (12).
Fonte Governo Federal

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    Destacando que a ponte do “João Gordo” localizada na saída de bairros de grande produção agropecuária para a SP-127 está interditada para caminhões, em razão de uma viga estar comprometida, o vereador Marcos dos Santos Silvério apresentou requerimento, solicitando à Prefeita as seguintes informações: 1- Por que até a presente data não foi efetuada uma reforma na ponte? 2- Estamos solicitando a reconstrução imediata da mesma. 3- Outras informações julgadas pertinentes.

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    O vereador Waldemir de Barros está solicitando a instalação de placas de orientação de destinos no final da Avenida Cinco de Novembro, na bifurcação antes do Viaduto Júlio Orsi, tendo como finalidade identificar as vilas, bairros e outras localidades, bem como orientar os condutores de veículos quanto ao percurso e destinos a serem alcançados.

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   Chamando atenção para o fato de que a Vila Belo Horizonte é um dos bairros mais populosos de Itapetininga, e que ao seu redor existem as Vilas São Camilo, Jardim das Flores, Vila Carvalho e Jardim Casagrande, o vereador Miguel Arcanjo Máximo de Jesus apresentou requerimento, solicitando à Prefeita Municipal e à Secretária da Saúde um novo Posto de Saúde para suprir as necessidades da população da região.

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