Prefeito Municipal de Itapetininga, Roberto Ramalho Tavares esteve na sessão ordinária desta última segunda-feira da Câmara Municipal de Itapetininga para abordar a questão do SAS – entidade gestora do Hospital Regional de Itapetininga, bem como questões administrativas da Prefeitura Municipal, de uma forma geral. Conforme se recorda, na semana anterior esteve presente o vice-prefeito Geraldo Miguel de Macedo, que fez algumas denúncias e entregou documentação, especialmente relacionada com a gestão desse Hospital. A Câmara decidiu dar ao prefeito o mesmo espaço dado ao vice, isto é pronunciamento durante a sessão ordinária com transmissão por televisão comunitária e emissora de rádio.
O presidente da edilidade, suspendeu a sessão para que o chefe do executivo pudesse se manifestar. Roberto Ramalho iniciou seu pronunciamento afirmando que estava em plenário na condição de prefeito para esclarecer uma série de fatos lembrando que existem assuntos de difícil compreensão e estaria existindo uso inadequado de informações. Enfatizou que as eleições estão se aproximando e algumas pessoas querem antecipar o calendário eleitoral. Destacou ainda que tem um plano de governo que enaltece a transparência.
Historiando sua administração anterior Ramalho afirmou que em 2005 herdou uma dívida de mais de 80 milhões de reais e vem pagando em torno de 8 milhões por ano. Disse que há problemas ainda a serem solucionados como a dívida relacionada com o CONDERGI, a previdência dos funcionários municipais. Falando especificamente sobre a questão da saúde, relembrou os acontecimentos da antiga Santa Casa até 2003 e as medidas judiciais, as iniciativas da Prefeitura, a gestão do BOS, a mudança de entidade gestora, os contatos com o Governo do Estado, chamando especial atenção para o fato de que o Hospital Regional de Itapetininga atende 13 municípios da região.
Respondendo ao pronunciamento da semana anterior do vice-prefeito Geraldo Macedo, Roberto Ramalho afirmou que não há pagamento sem empenho e que cada secretário é responsável pelas despesas. Afirmou que há casos emergenciais como, por exemplo, remédio de alto custo determinado pela Justiça, mas que mesmo neste caso há um procedimento a ser adotado. Em relação à denúncia de que várias empresas têm a mesma sede afirmou que isso já havia sido levando pela comissão da prefeitura e encaminhado ao Tribunal de Contas. O prefeito ainda falou da idéia de resgatar a Santa Casa.
Em relação ao Instituto Vida afirmou que ele presta serviços há muitos anos desde mandatos anteriores e que o gerencia é o Secretário da Saúde. Explicou que realmente aumentaram os recursos desse Instituto porque aumentaram os serviços. No final do seu pronunciamento Roberto Ramalho falou que a prefeitura está encaminhando toda documentação para o GAECO, Ministério Público e Tribunal de Contas porque não tem nada a esconder. Ramalho afirmou ainda que nem ele e nem sua esposa são candidatos a prefeito nas próximas eleições.
Na segunda parte o prefeito respondeu as indagações de todos os vereadores.
Publicado em: 01 de setembro de 2011
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Categoria: Notícias da Câmara
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